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    supostamente, ela escreve

    Esse blog foi criado para que eu, Natália Oliveira, tivesse um espaço na internet para publicar meus textos. A bem da verdade, mais procrastino que escrevo, mas isso não me impede de sonhar acordada com o dia em que conseguirei escrever algo realmente bom. Sou saudosista da época dos blogs pessoais, gosto de histórias (e fofocas) e de jogos casuais. Esse blog já teve vários nomes (natalapses; natália non grata; olive trees, garnets and trains) e escrevo nesse espaço de forma inconstante desde agosto de 2016.

    Se quiser entrar em contato, basta deixar um comentário ou mandar um e-mail para mail.natalialvr@gmail.com.

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    Mais um ano e mais um festival que a gente assiste pela TV. Infinitos agradecimentos ao Multishow e ao Canal Bis que nos proporcionaram as transmissões ao vivo dos shows (inclusive pela internet, que é bem melhor do que assistir pela TV).

    Hoje vou fazer minha seleção particular do Lollapalloza de 2017. Lembrando que estou apenas expondo minha opinião. Não sou nenhuma crítica musical de sucesso, etc.

    Melhor Show - Cage The Elephant


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    CTE ganhou meu coração (e um Grammy) com o CD que eles lançaram no ano passado, o Tell Me I'm Pretty. Eu já sabia que os caras eram bons ao vivo, mas não imaginava que eles iam fazer um show tão intenso. Claramente a banda estava se divertindo tanto quanto a plateia (sem contar no show a parte que é Matt Shultz, que tirou a blusa, tirou os sapatos, ficou em pé em cima do povão e deu um super trabalho pros seguranças que já não aguentavam mais ficar correndo atrás dele).

    Show que mais me surpreendeu - The Weeknd

     

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    Eu já tinha tentado ouvir o Starboy do The Weeknd, mas a música dele nunca tinha me descido bem. Isso, é claro, até eu ver esse show. O cara me surpreendeu tanto em questão de canto, quanto em questão de performance: cantou muito bem, não demandou uma superprodução pra prender o publico e o show foi muito bom. Mudei meus conceitos sobre o cara e agora só fico mexendo os bracinhos e cantarolando "I'm a motherfuckin' starboy". Fora os memes sobre a filha-da-puta-cabeçuda-te-amo Selena Gomez, que veio junto com o boy pra aproveitar o festival.

    Bandinha que eu não conhecia, mas curti - Glass Animals


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    Vi um trechinho do show na edição comentada do Multishow e resolvi pesquisar o show completo no YouTube. E não é que eu gostei? Os caras entregam um com show ao vivo, com umas baladinhas indies bem gostosinhas de ouvir. Vale a pena conferir.

    Show "wtf?" - Melanie Martinez

     
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    Nunca fui a entusiasta das músicas da Melanie, ainda mais depois daquelas polêmicas sobre ela sensualizar uma imagem infantil, etc. Tirando algumas desafinadas, o que eu considero ser até normal, o show foi bom. O que me deixou meio espantada foram as fantasias do público e o quanto eles ficaram histéricos quando ela subiu no palco. Tinha gente se matando de tanto chorar e gritar. Levemente assustador.

    Show "mais do mesmo" - Metallica 


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    Metallica é uma boa banda ao vivo e todo nós já sabemos disso pelos vários shows que eles já fizeram no Brasil. Em todos os shows, dá pra sentir a energia que a banda passa, mesmo que você esteja assistindo pela TV. Acontece que Metallica caiu naquela parte do gráfico em que tudo tende à constância. Mesmo com as músicas novas, a sonoridade e a performance da banda continuam sendo as mesmas. É um show que, sim, compensa o ingresso. Mas não vá esperando nada além do que já foi mostrado.


    Pior Show - The Strokes


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    Ai The Strokes, o que posso falar de você? Depois de ter assistido ao show do Cage The Elephant, The Weeknd e tantos outros shows bons do festival, ficou difícil entender porque o Strokes ganhou a posição de headline. Julian ficou parado a maior parte do tempo e, mesmo assim, parecia não te fôlego suficiente pra cantar as músicas. A banda não tocou os sucessos que todos estavam esperando, como You Only Live Once e Under Cover of Darkness. Mesmo assim, tinha alguns fãs enlouquecidos dizendo que Julian cantou muito bem e que o show foi ótimo, claramente uma oportunidade pros otorrinolaringologistas de plantão.

    Melhor pessoa do festival - Titi Müller

     

    Titi Müller deu uma lavada num DJ machista e deixou um recado: MACHISTAS NÃO PASSARÃO! O discurso dela fez com que a direção do canal BIS cancelasse a exibição do show do cara. Depois, quando perguntaram pra ela sobre a repercussão ela soltou um "sério que o que eu falei foi tão fora do comum assim?". Achei lindo. Um beijo Titi!

     

    Melhor matéria sobre o festival: Você ia no Ratinho jovem?


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    A galera do portal Vírgula catou uma foto jovem do apresentador Ratinho e saíram pelo Lolla perguntavam se o pessoal catava ele. Eles ainda disseram que "Carlos Massa exibia uma cabeleira digna de um integrante dos Strokes e roupas que não ficariam deslocadas no armário do Arctic Monkeys.". Clica aqui pra ver a matéria e saber quem tava a fim de levar o Ratinho pro cantão.

    E essas foram minhas considerações sobre esse festival dos jovens hipster que todo mundo ama odiar ou odeia amar. Deixa nos comentários a sua opinião sobre os shows e se inscreve na newsletter pra receber minhas divagações no seu e-mails.

    Beijos hipsters.
    . 27 março 2017 .

    Lollapalapsos 2017: o que eu achei do Lolla

    . 27 março 2017 .


    Mais um ano e mais um festival que a gente assiste pela TV. Infinitos agradecimentos ao Multishow e ao Canal Bis que nos proporcionaram as transmissões ao vivo dos shows (inclusive pela internet, que é bem melhor do que assistir pela TV).

    Hoje vou fazer minha seleção particular do Lollapalloza de 2017. Lembrando que estou apenas expondo minha opinião. Não sou nenhuma crítica musical de sucesso, etc.

    Melhor Show - Cage The Elephant


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    CTE ganhou meu coração (e um Grammy) com o CD que eles lançaram no ano passado, o Tell Me I'm Pretty. Eu já sabia que os caras eram bons ao vivo, mas não imaginava que eles iam fazer um show tão intenso. Claramente a banda estava se divertindo tanto quanto a plateia (sem contar no show a parte que é Matt Shultz, que tirou a blusa, tirou os sapatos, ficou em pé em cima do povão e deu um super trabalho pros seguranças que já não aguentavam mais ficar correndo atrás dele).

    Show que mais me surpreendeu - The Weeknd

     

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    Eu já tinha tentado ouvir o Starboy do The Weeknd, mas a música dele nunca tinha me descido bem. Isso, é claro, até eu ver esse show. O cara me surpreendeu tanto em questão de canto, quanto em questão de performance: cantou muito bem, não demandou uma superprodução pra prender o publico e o show foi muito bom. Mudei meus conceitos sobre o cara e agora só fico mexendo os bracinhos e cantarolando "I'm a motherfuckin' starboy". Fora os memes sobre a filha-da-puta-cabeçuda-te-amo Selena Gomez, que veio junto com o boy pra aproveitar o festival.

    Bandinha que eu não conhecia, mas curti - Glass Animals


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    Vi um trechinho do show na edição comentada do Multishow e resolvi pesquisar o show completo no YouTube. E não é que eu gostei? Os caras entregam um com show ao vivo, com umas baladinhas indies bem gostosinhas de ouvir. Vale a pena conferir.

    Show "wtf?" - Melanie Martinez

     
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    Nunca fui a entusiasta das músicas da Melanie, ainda mais depois daquelas polêmicas sobre ela sensualizar uma imagem infantil, etc. Tirando algumas desafinadas, o que eu considero ser até normal, o show foi bom. O que me deixou meio espantada foram as fantasias do público e o quanto eles ficaram histéricos quando ela subiu no palco. Tinha gente se matando de tanto chorar e gritar. Levemente assustador.

    Show "mais do mesmo" - Metallica 


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    Metallica é uma boa banda ao vivo e todo nós já sabemos disso pelos vários shows que eles já fizeram no Brasil. Em todos os shows, dá pra sentir a energia que a banda passa, mesmo que você esteja assistindo pela TV. Acontece que Metallica caiu naquela parte do gráfico em que tudo tende à constância. Mesmo com as músicas novas, a sonoridade e a performance da banda continuam sendo as mesmas. É um show que, sim, compensa o ingresso. Mas não vá esperando nada além do que já foi mostrado.


    Pior Show - The Strokes


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    Ai The Strokes, o que posso falar de você? Depois de ter assistido ao show do Cage The Elephant, The Weeknd e tantos outros shows bons do festival, ficou difícil entender porque o Strokes ganhou a posição de headline. Julian ficou parado a maior parte do tempo e, mesmo assim, parecia não te fôlego suficiente pra cantar as músicas. A banda não tocou os sucessos que todos estavam esperando, como You Only Live Once e Under Cover of Darkness. Mesmo assim, tinha alguns fãs enlouquecidos dizendo que Julian cantou muito bem e que o show foi ótimo, claramente uma oportunidade pros otorrinolaringologistas de plantão.

    Melhor pessoa do festival - Titi Müller

     

    Titi Müller deu uma lavada num DJ machista e deixou um recado: MACHISTAS NÃO PASSARÃO! O discurso dela fez com que a direção do canal BIS cancelasse a exibição do show do cara. Depois, quando perguntaram pra ela sobre a repercussão ela soltou um "sério que o que eu falei foi tão fora do comum assim?". Achei lindo. Um beijo Titi!

     

    Melhor matéria sobre o festival: Você ia no Ratinho jovem?


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    A galera do portal Vírgula catou uma foto jovem do apresentador Ratinho e saíram pelo Lolla perguntavam se o pessoal catava ele. Eles ainda disseram que "Carlos Massa exibia uma cabeleira digna de um integrante dos Strokes e roupas que não ficariam deslocadas no armário do Arctic Monkeys.". Clica aqui pra ver a matéria e saber quem tava a fim de levar o Ratinho pro cantão.

    E essas foram minhas considerações sobre esse festival dos jovens hipster que todo mundo ama odiar ou odeia amar. Deixa nos comentários a sua opinião sobre os shows e se inscreve na newsletter pra receber minhas divagações no seu e-mails.

    Beijos hipsters.
    . 14 março 2017 .


    Logo nos meus primeiros dias de trabalho no meu emprego atual, conheci uma estagiária muito legal que gostava de conversar comigo sobre livros e músicas. Um dia, enquanto nós estávamos dedicadas ao exercício de exaltar a música britânica, ela me fez a seguinte pergunta: você já ouviu Jake Bugg?

    Eu disse que não, ela disse pra eu ouvir. Isso voltou pra minha mente quando, ouvindo a trilha sonora de A Culpa É Das Estrelas, reconheci o tal menino Jake cantando Simple as This. Ouvi a discografia do cara e foi amor à primeira vista.

    Acompanhei o lançamento do CD novo dele (inclusive, anotei a data na minha agenda) e vivi os últimos dois anos vendo cada música dele se impregnar em cada linha da minha história. Percebi o quanto ele cresceu musicalmente e me apaixonei por cada letra de cada música que ele já tinha escrito. Acompanhei a vida dele da maneira mais natural possível e foi quase como se eu estivesse ali, do ladinho dele, compartilhando cada experiência.


    Observei uma vontade louca de mudar nascer bem no meio da minha rotina, fui numa festa na casa de um grupo de gangsters onde todo mundo tinha uma faca, vi umas coisas erradas no mundo, percebi o quão frustrante é não corresponder às expectativas de alguém que você ama, desapaixonei, apaixonei outra vez, me vi descrita em alguns versos e fiquei maravilhada com a beleza da arte, mesmo nos momentos de maior sofrimento.

    Quando eu olho pro Jake e pros amigos de banda dele, sinto como se estivesse passando o tempo com uns amigos. Talvez seja porque eles são muito simpáticos (e muito zoeiros, mesmo que de um jeito sutil) ou talvez eu seja só mais uma fã louca que acha que consegue enxergar o ídolo mais do que todo mundo.

    No final do ano passado, a Queremos! anunciou que ia trazer o Jake pra fazer três shows no Brasil. Pra mim, ir nesse show era tão possível quanto escalar o Monte Everest de biquíni. Sorte minha (e do resto da humanidade) que Shonda Rhimes existe pra escrever livros inspiradores como O Ano Em Que Disse Sim, que fazem a gente refletir sobre a nossa vida e começar a correr atrás dos nossos sonhos.


    Quando paro pra pensar nisso, percebo que parte mais difícil foi destruir a barreira que eu criei dentro da minha mente, que me dizia o tempo todo que ir nesse show era impossível. Foi muito simples comprar o ingresso e ir. Deixo aqui meus agradecimentos à Stephanie que topou encarar essa e dividiu o quarto dela comigo mais uma vez (sigam a Teeh no Twitter e visitem o blog dela, ela é muito legal). 

    Quando saí do show, finalmente percebi porque essa geração da internet vive nos dizendo pra gastar dinheiro com experiências, não com coisas. Não tenho palavras pra descrever o que eu senti durante o show, nem a emoção de ver ele tocando ao vivo. Agora sou testemunha de que os sonhos podem ser vividos e que é possível colocar amor nas coisas que a gente faz. Senti esse amor em cada nota, a intensidade de alguém que faz aquilo que ama. Foi uma das coisas mais incríveis que já vivi.

    Pra quem quer saber da música, só posso dizer que o Jake é tudo aquilo o que tem no CD e um pouco mais. Ele consegue reproduzir as músicas perfeitamente só com um microfone e com um violão. A banda dele é igualmente talentosa. O diferencial é a emoção do momento. Garanto que nunca mais vou ouvir os CDs do Jake da mesma forma.


    Eu não tive ânimo pra correr atrás dele e da equipe, descobrir em qual hotel estavam, esperá-lo no aeroporto nem nada disso, mas continuo sonhando com o dia em que vou sentar num canto qualquer e bater um longo papo sobre qualquer coisa enquanto a gente toma uma breja: eu, Jake, Tom, Jack e Mike. Até ontem, ir nesse show parecia um sonho tão distante quanto esse, então por que não sonhar mais?

    Tenho orgulho de dizer que todas as fotos maravilhosas desse post foram tiradas por mim e que eu estava chorando horrores quando gravei esse vídeo dele sorrindo.

    Come back soon, Jake. You'll be aways welcome.