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    supostamente, ela escreve

    Esse blog foi criado para que eu, Natália Oliveira, tivesse um espaço na internet para publicar meus textos. A bem da verdade, mais procrastino que escrevo, mas isso não me impede de sonhar acordada com o dia em que conseguirei escrever algo realmente bom. Sou saudosista da época dos blogs pessoais, gosto de histórias (e fofocas) e de jogos casuais. Esse blog já teve vários nomes (natalapses; natália non grata; olive trees, garnets and trains) e escrevo nesse espaço de forma inconstante desde agosto de 2016.

    Se quiser entrar em contato, basta deixar um comentário ou mandar um e-mail para mail.natalialvr@gmail.com.

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    Começos.
    Começos são sempre difíceis.
    A sorte é que nem todo começo é, necessariamente, desagradável.

    A vontade de criar um blog não me é antiga. Ela já vem cozinhando na minha cabeça desde antes de eu começar a faculdade, ou antes de eu começar no meu atual emprego. Imaginei o começo várias vezes, fiz vários planos. Infelizmente, nenhum deles incluía um dia bosta. Nenhum deles incluía uma ligação desesperada pra mãe e um conselho sobre procurar um psiquiatra. Nenhum deles incluía chorar no banheiro do trabalho, nem do da faculdade. E, definitivamente, nenhum deles começava durante uma aula insuportável de Produção II.

    Minha vida decorre do erro. Ela é um conjunto de erros que acompanham bagagens pesadas e pouca força pra carregar tudo. Não existe planejamento, existe impulso. 

    Esse blog pode ser mais um dos meus erros, só mais um tópico na minha lista de planejamentos que não deram certo, mas será feito de mim. De um monte de ideias (algumas claras, outras nem tanto), um monte de neuras, frustrações, problemas, vontades e impulsos. Uma bagunça, só que com algum sentido.  

    É como diria o Park, "She never looked nice. She looked like art, and art wasn't supposed to look nice; it was supposed to make you feel something"

    E mesmo apesar do dia bosta, e de todas as coisas lá de cima, eu não me sinto tão mal. Ok, talvez eu esteja me sentindo mal, mas não sobre isso. É muito bom começar algo que estava nos seus planos há muito tempo. É como estar afogando e conseguir subir à superfície pra tomar mais um fôlego. É provar pra si mesma que ainda tem potencial aqui, que ainda pode dar certo e que as forças ainda não se esgotaram.

    E, enquanto houver força, haverá luta.


    Lap.so
    (latim lapsus, -a, -um, particípio passado de labor, labi, deslizar, escorregar, resvalar, cair)

    adjetivo
    1. que incorreu em erro; culpado.
    substantivo masculino
    2. decurso de tempo, espaço, intervalo.
    3. erro, falta que se comete, falando ou escrevendo, por inadvertência, descuido ou falha de memória.
    4. interrupção de funcionamento normal; ausência, falta, falha.

    Atualização (18/09/2021): revisitar meus posts antigos é muito difícil porque acho todos pessimamente escritos. Esse é um excelente exemplo: um texto tão confuso e cheio de referências obscuras que, depois de cinco anos, nem eu mesma consigo entender. Ainda assim, é engraçado ver como o nome combinava com a proposta: uma falta, um erro, uma falha de memória. 
    . 24 agosto 2016 .

    que incorreu em erro, culpado

    . 24 agosto 2016 .

    Começos.
    Começos são sempre difíceis.
    A sorte é que nem todo começo é, necessariamente, desagradável.

    A vontade de criar um blog não me é antiga. Ela já vem cozinhando na minha cabeça desde antes de eu começar a faculdade, ou antes de eu começar no meu atual emprego. Imaginei o começo várias vezes, fiz vários planos. Infelizmente, nenhum deles incluía um dia bosta. Nenhum deles incluía uma ligação desesperada pra mãe e um conselho sobre procurar um psiquiatra. Nenhum deles incluía chorar no banheiro do trabalho, nem do da faculdade. E, definitivamente, nenhum deles começava durante uma aula insuportável de Produção II.

    Minha vida decorre do erro. Ela é um conjunto de erros que acompanham bagagens pesadas e pouca força pra carregar tudo. Não existe planejamento, existe impulso. 

    Esse blog pode ser mais um dos meus erros, só mais um tópico na minha lista de planejamentos que não deram certo, mas será feito de mim. De um monte de ideias (algumas claras, outras nem tanto), um monte de neuras, frustrações, problemas, vontades e impulsos. Uma bagunça, só que com algum sentido.  

    É como diria o Park, "She never looked nice. She looked like art, and art wasn't supposed to look nice; it was supposed to make you feel something"

    E mesmo apesar do dia bosta, e de todas as coisas lá de cima, eu não me sinto tão mal. Ok, talvez eu esteja me sentindo mal, mas não sobre isso. É muito bom começar algo que estava nos seus planos há muito tempo. É como estar afogando e conseguir subir à superfície pra tomar mais um fôlego. É provar pra si mesma que ainda tem potencial aqui, que ainda pode dar certo e que as forças ainda não se esgotaram.

    E, enquanto houver força, haverá luta.


    Lap.so
    (latim lapsus, -a, -um, particípio passado de labor, labi, deslizar, escorregar, resvalar, cair)

    adjetivo
    1. que incorreu em erro; culpado.
    substantivo masculino
    2. decurso de tempo, espaço, intervalo.
    3. erro, falta que se comete, falando ou escrevendo, por inadvertência, descuido ou falha de memória.
    4. interrupção de funcionamento normal; ausência, falta, falha.

    Atualização (18/09/2021): revisitar meus posts antigos é muito difícil porque acho todos pessimamente escritos. Esse é um excelente exemplo: um texto tão confuso e cheio de referências obscuras que, depois de cinco anos, nem eu mesma consigo entender. Ainda assim, é engraçado ver como o nome combinava com a proposta: uma falta, um erro, uma falha de memória.